Quem somos nós?

Minha foto
Divinópolis, Minas Gerais, Brazil
Ulisses A. Natividade, Pedagogo, Biólogo,Professor de Ciências, Biologia e Física.

domingo, 17 de outubro de 2010

Relógio biológico e horário de verão

O horário de verão deixa as pessoas atrapalhadas?



           Engana-se quem acha que não é afetado pelas variações que ocorrem no ambiente. Em maior ou menor grau, o organismo de todas as pessoas sente o reflexo de mudanças, sobretudo quando são bruscas – como é o caso do horário de verão.

           Em condições normais, os diversos ritmos do nosso organismo (como o ciclo vigília-sono e o ritmo de temperatura, entre outros) estão sincronizados entre si. É o que chamamos comumente de relógio biológico, e os cientistas de ordem temporal interna. Por isso, quando há mudança brusca de horário, nosso organismo tende a se reajustar.

           Como cada ritmo tem uma velocidade própria de equalização, a relação de fase entre eles é alterada com a mudança do horário. É a chamada desordem temporal interna. Pode ocasionar sensações não muito agradáveis, como mal-estar, dificuldade para dormir, sonolência diurna, alterações de humor e até mesmo de hábitos alimentares. Os sintomas podem perdurar poucos dias, ou se prolongar por semanas - cessa quando a ordem temporal interna é reestabelecida.

Aviso aos céticosDepois de toda essa explicação, você continua não acreditando nessa negócio de reflexos no nosso organismo? Que é só acertar o relógio e tá tudo certo?

De acordo com o Grupo Multidisciplinar de Desenvolvimento e Ritmos Biológicos (GMDRB) da Universidade de São Paulo, um estudo feito no Canadá constatou os reflexos do horário de verão sobre nosso corpo. No dia seguinte após a implantação do novo horário, há um aumento de 7% do número de acidentes de trânsito; e após uma semana, a situação volta ao normal.

Continua não acreditando? Pois saiba então que o mesmo estudo diagnosticou que na retirada do horário, ocorre uma diminuição do número de acidentes no primeiro dia e um aumento de cerca de 7% uma semana depois da retirada do sistema.

Estas variações não são coincidência. Não é a toa que os países estabelecem o início do horário de verão aos domingo.

Fonte: http://saude.hsw.uol.com.br/

Leia a reportagem completa:





Borboleta doente escolhe planta medicinal para imunizar crias

Monarca deposita ovos em tipo específico de serralha

Observação de comportamento animal ajuda pesquisa de novos remédios.

Do G1, em São Paulo

Danaus plexippus escolhe 'ninho' medicinal para defender os ovos de parasitas (Foto ilustrativa: Isolino Ferreira / Flickr - Creative Commons,
 a-nc-nd 2.0 genérico)

          Borboletas-monarca (Danaus plexippus) adoentadas depositam seus ovos em plantas com substâncias químicas que funcionam como vacinas para imunizar suas crias. A borboleta alimenta-se de vários tipos de serralha. Algumas dessas plantas têm uma alta concentração de substâncias chamadas cardenólidos, que acabam protegendo os ovos da ação de parasitas.
         “O que descobrimos é que as borboletas preferem depositar seus ovos nas espécies medicinais quando estão infectadas por um parasita. Mas, quando não estão infectadas, elas não preferem essas espécies. Então, de algum modo, elas sabem que estão infectadas e sabem o que fazer a respeito”, afirma Jaap de Roode, cientista da Emory University
          O estudo ("Evidence for trans-generational medication in nature") foi publicado no periódico científico “Ecology Letters” e é destaque no site da revista “Scientific American”.
Mark Hunter, coautor do estudo, afirma que a observação dessas escolhas no mundo animal pode oferecer dicas para a busca de novas plantas com potencial medicinal para o ser humano.