As semelhanças em termos de extensão territorial e riquezas naturais, juntamente com as possibilidades e oportunidades no campo econômico-comercial idealizam a imagem de uma aliança sino-brasileira como parceria estratégica. No entanto, é necessário refletir mais detidamente acerca da grande estratégia chinesa de política externa e ponderar se no tempo longo as contradições não seriam inerentes a esta aliança e insuperáveis do ponto de vista dos interesses vitais brasileiros
Esta é uma reflexão sobre a viabilidade da parceria estratégica entre Brasil e China e a possibilidade de uma planejada intervenção chinesa no espaço amazônico.O argumento se baseia em três pressupostos: a) que a parceria estratégica Brasil-China é um simulacro, uma invenção de alguns setores sociais (academia, governo e empresariado); b) que a intervenção chinesa no espaço amazônico já está em curso e faz parte da grande estratégia de política externa do país; c) que a intervenção chinesa prevê diferentes modalidades de atuação (econômica, financeira, comercial, estratégica, militar e humana), mas desconsidera o caráter de intervenção armada e uso da força militar para atingir objetivos.
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