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Ulisses A. Natividade, Pedagogo, Biólogo,Professor de Ciências, Biologia e Física.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Identificação de doenças por exame de DNA


A revelação de que a atriz e cineasta Angelina Jolie passou por um tratamento para remover ambos os seios, após descobrir uma predisposição genética que aumentava as suas chances para câncer de mama, trouxe à tona a vasta possibilidade – e incertezas de mesma escala – de identificar futuras doenças com base em testes de DNA.
Hoje, os testes de DNA, em geral feitos a partir de amostras de sangue, podem estipular as probabilidades de aparecimento de mais de 2,2 mil doenças genéticas hereditárias, incluindo tipos raros de Alzheimer e casos de câncer. 
É um recurso que ficou mais barato e acessível nos últimos anos, e que hoje está facilmente disponível para pacientes em laboratórios e clínicas. O problema dos testes, alertam entidades de pesquisa em genética, é quando eles predizem a possibilidade, mas não a certeza, de uma doença.
Segundo Ellen Matloff, diretora de aconselhamento genético do Centro do Câncer, em Yale, "a percepção pública é de que os testes genéticos são simples e que o resultado é ou positivo ou negativo, e, portanto, fácil de interpretar. A realidade é que existem dezenas de exames genéticos para predisposição para o câncer e os resultados podem incluir positivos, não informativos, negativos, negativos verdadeiros, e variações com significados incertos."
Testes de DNA são altamente eficazes para determinar a existência de alguns tipos de doenças raras e hereditárias. No entanto, é preciso considerar as ações que serão adotadas depois do teste, o que nem sempre é possível.

Fonte: BBC Brasil