Mimetismo e camuflagem, normalmente, confundem as pessoas. Contudo são dois fenômenos adaptativos distintos realizados por seres dos mais diversos grupos. Preste atenção. É importante lembrar que estes fenômenos não são propositais, dependendo da genética ou do meio para que tenham eficácia.
A camuflagem ocorre quando um indivíduo passa despercebido por ser confundido com o meio devido a suas listras (zebras e tigres) ou cor (percevejo).
O camaleão, que ocorre em vários continentes, é capaz de mudar sua cor de acordo com o meio. Não é de propósito como muitos pensam mas é suficiente para que possa torná-lo imperceptível às suas presa. Outra vantagem são os olhos capazes de observar dois ambientes distintos ao mesmo tempo.
A coruja do Ártico (ou do Harry Potter) se confunde com a neve branca e pode espreitar suas presas com tranquilidade.
As jararacas são cobras peçonhentas com maior número de acidentes no Brasil, uma razão é o fato de que se confunde com folhas secas caídas ao chão em seu habitat comum.
Estas maritacas estariam melhor camufladas em uma árvore com folhas verdes, mas a foto é muito boa para passar a ideia da importância do meio para a eficacia do disfarce.
Já o mimetismo ocorre quando o indivíduo tem semelhança com outro ser vivo (ou pela cor ou pela forma) e até com seres brutos. Se disfarçando ou afugentando seus inimigos.
Os artrópodes possuem vários exemplares que realizam o mimetismo como este bicho folha.
Este exemplar de bicho folha (uma espécie de gafanhoto) apresenta até manchas semelhantes àquelas presentes em folhas secas.
Outro artrópode interessante é o bicho pau que se assemelha a um graveto.
Um animal famoso é a falsa coral, chamada assim por não inocular veneno no ser humano, que se aproveita da semelhança com a coral verdadeira para afugentar seus predadores naturais.
Tenham mais sorte no próximo desafio.