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Divinópolis, Minas Gerais, Brazil
Ulisses A. Natividade, Pedagogo, Biólogo,Professor de Ciências, Biologia e Física.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Cargo de "Rainha" não é mais vitalício


As "velhas abelhas rainhas" estão sendo substituídas por "jovens rainhas" para melhorar a produção de mel.

O sucesso de uma boa produção de mel está na troca periódica da abelha-rainha. A prática evita que o apiário tenha queda no rendimento. Em Pindamonhangaba , São Paulo, a Agência Paulista de Agronegócio é responsável por abastecer todo o Brasil de rainhas criadas em laboratório.
Há oito anos, o criador Luiz Ramos, de Pindamonhangaba, São Paulo, descobriu como aumentar a produção de mel nas colmeias. O segredo está na idade da abelha rainha. “Tem rainha que quando está muito velha não produz nada. E com uma rainha nova, ela produz de 25 a 30 quilos de mel cada colmeia. A diferença é boa”, avalia.

Veja como ocorre a produção das rainhas



A troca da abelha rainha deve ser feita, em média, a cada dois anos. A prática simples pode causar um aumento na produção de mel de até 60% por colmeia.
Na colmeia de recria as abelhas formam os casulos, chamados de realeira, de onde saem as rainhas virgens. Em seguida, elas são levadas para outra colmeia, onde são fecundadas. A próxima etapa é deixar as abelhas em uma estufa até ficarem prontas para a venda. Cada abelha rainha fecundada custa R$ 15.
Para manter a produtividade do enxame, o criador compra abelhas rainhas jovens, de até 15 dias, e já fecundadas na APTA, Agência Paulista de Tecnologia em Agronegócios. O centro de Pindamonhangaba é o único órgão público do Brasil que produz o inseto artificialmente e produtores de qualquer parte do país podem encomendar as abelhas, que são enviadas dentro de caixinhas por Correio.
Ainda bem que na natureza esse preconceito com as "velhas rainhas" ainda não existe! 

Fonte: Globo repórter