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Ulisses A. Natividade, Pedagogo, Biólogo,Professor de Ciências, Biologia e Física.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Menor bebê prematuro que sobreviveu no país teve alta em outubro

Uma história emocionante de vitória e avanço da ciência. Ana Júlia nasceu de seis meses, pesava menos de meio quilo. Hoje, com cinco meses ela tem o mesmo tamanho de um recém nascido.

Jornal Hoje
Edição do dia 06/10/2010

               Dois quilos duzentos e cinquenta gramas, 42 centímetros. Peso e medida de um recém nascido, mas Ana Júlia tem quase cinco meses. A menina nasceu em 28 de maio pesando apenas 365 gramas e medindo 27 centímetros.


              Leila, a mãe, é hipertensa e a gravidez teve que ser interrompida com 24 semanas. Neste momento, uma luta pela vida começou. Pequenina mas valente, Ana Júlia logo passou por uma cirurgia cardíaca.
              Por mais de um mês Ana ficou respirando com ajuda de aparelhos e recebendo nutrientes através do soro. Quando começou a ser alimentada com leite eram poucas gotas, um mililitro, de 6 em 6 horas.
“Em nenhum momento ela deu pra gente um indicio de que ela não viveria, ela sempre mostrou pra gente eu quero ficar e ela tá aí”, comenta Caroline Matioli Moraes, enfermeira.
               Ana Júlia é o menor bebê que nasceu e sobreviveu no país. Antes dela, só Arthur. Um menino que também nasceu aos seis meses de gestação em agosto de 2006 pesando 385 gramas, 20 gramas a mais que Ana.
              “Um bebê tão pequeno assim é necessário que as pessoas tenham muita experiência, porque a chance de cometer erros e a tolerância da criança ao erro é muito pequena”, comenta Fernando Martins, médico.
Cento e trinta e dois dias depois do nascimento, Ana Júlia finalmente foi pra casa. Ter alta da UTI significou vida normal pra ela: acompanhamento pediátrico, vacinas, crescimento, alimentação, tudo igual a qualquer outro bebê saudável. Mas pra quem esperou tanto por este momento e sofreu muito durante essa espera, é difícil acreditar que não seja um sonho.
            
Fonte:
Jornal Hoje
Edição do dia 06/10/2010

Desafio:
Qual a vantagem em se reproduzir sexuadamente se é tão difícil encontrar um(a) parceiro(a) ?

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