Transgênicos
Uma das mudanças que marcam a ciência atual foi a descoberta do isolamento da proteína GFP, ou Green fluorescent protein (em inglês). Descoberta por um cientista que hoje trabalha como caminhoneiro, David Prasher, pois afirmava que não estava tendo sucesso com seus trabalhos, hoje é de essencial importância para a medicina. Essa proteína e utilizada para marcar proteínas dentro de células que estão sendo estudadas, pelo fato de quando a GFP é submetida a luzes azuis ou ultravioletas ela capita esse espectros e os “devolve” para o meio em forma de luz verde.
Essa proteína é de tal importância que alguns pesquisadores chegam a dizer que a microscopia foi dividida com o inicio do estudo do GFP. O premio Nobel de 2008 foi concedidos as pesquisadores Shimomura, Martin Chalfie e Roger Y. Tsien que descobriram a utilidade dessa proteína para acompanhar em tempo real a ação de genes no corpo, sendo possível ate filmar o caminho percorrido, sendo que antes da descoberta só era possível “fotografar”. Roger Tsien conseguiu modificar o GFP em diversas outras proteínas que “refletem” outras frequências de luzes, ou seja, outras cores.
O uso da Green fluorescent protein foi importante também para a descoberta da cura da AIDS felina, que foi conseguida através da inclusão de um gene de macaco dentro do material genético do gato. Pelo fato de haver uma modificação do material genético do gato podemos considerá-lo um animal transgênico, e pelo mesmo fato o gato “emite” uma luz verde quando submetido a certas freqüências luminosas. Além do uso medicinal para o tratamento de doenças, essa proteína produzida por uma água viva de nome Aequorea Victoria, também a amplo uso para fins “estéticos”, como no caso de camundongos que ao serem submetidos a luzes ultravioletas ficam verdes, e se tornaram sucesso em casas noturnas estrangeiras.
Reportagem enviada por José Alexandre 1o ano C - ROCA
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