Abelhas
Na sociedade da colmeia há
rainha, operárias e zangões
As abelhas são
insetos sociais. Os indivíduos que vivem nas colmeias se dividem em três
castas: rainha, operárias e zangões.
Quando pensamos em rainhas, pensamos em alguém com muito poder, que diz a todo mundo o tempo todo o que fazer, certo? Bem, isso não acontece com as abelhas. Na sociedade das abelhas não há um posto central de comando. O poder é disseminado através da colmeia e as decisões diárias são tomadas consensualmente através de estímulos químicos, visuais, auditivos e táteis.
Quando pensamos em rainhas, pensamos em alguém com muito poder, que diz a todo mundo o tempo todo o que fazer, certo? Bem, isso não acontece com as abelhas. Na sociedade das abelhas não há um posto central de comando. O poder é disseminado através da colmeia e as decisões diárias são tomadas consensualmente através de estímulos químicos, visuais, auditivos e táteis.
A incrível cooperação observada
entre as abelhas de uma colmeia é explicada pelo compartilhamento de 75% de
seus genes. Para você ter uma ideia, na espécie humana, irmãos de uma mesma
família compartilham 50% de seus genes.
A maioria das abelhas de uma colmeia
é formada por fêmeas: 1 rainha e cerca de 5.000 a 100.000 operárias. Os machos
- os zangões - são encontrados em um numero máximo de 400 indivíduos.
A rainha
As funções exercidas pela rainha
são a postura de ovos e a manutenção da ordem social na colmeia. Segundo o
especialista da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, Gene E. Robinson,
"apesar de a rainha não dizer a todos o que fazer, ela faz as coisas
funcionarem, apenas por estar presente".
Na verdade, a rainha atinge seu
objetivo de manter a ordem social através da liberação de substâncias químicas
chamadas feromônios. Essas substâncias informam os outros membros
da colmeia de que existe uma rainha presente e em atividade, além de inibirem a
produção de outras rainhas.
A rainha é quase duas vezes maior
do que as operárias e é a única fêmea fértil da colmeia, com um sistema
reprodutivo bastante desenvolvido. Ela coloca cerca de 2.500 ovos por dia! Os
ovos fertilizados produzem operárias e rainhas. O que determina se o ovo
formará uma rainha ou uma operária é o alimento oferecido à larva originada do
próprio ovo.
As larvas que se alimentam
exclusivamente de geleia real se desenvolvem em rainhas. As que se alimentam de
geleia de operária, contendo menos açúcar do que a geleia real, mais mel e
pólen, transformam-se em operárias. Além da alimentação, o local onde é criada
influencia o desenvolvimento da larva. Um alvéolo maior, chamado de realeira, é
usado para o desenvolvimento da rainha. Ovos não fertilizados se desenvolvem em
zangões.
Operárias e zangões
As operárias realizam todo o
trabalho para a manutenção da colmeia, desde a faxina até a defesa da colmeia.
Elas limpam os alvéolos da colmeia e as abelhas recém-nascidas, coletam néctar
e pólen das flores, cuidam da alimentação das larvas, produzem cera para
produção dos favos, elaboram o mel através da desidratação do néctar, produzem
a geleia real, defendem a colmeia dos inimigos.
Os machos da colmeia têm como
única função fecundar a rainha durante o voo nupcial. Eles são maiores e mais
fortes do que as operárias e não possuem ferrão. Seus olhos, mais desenvolvidos
do que os olhos das operárias, e suas antenas, com maior capacidade olfativa,
os tornam mais eficientes na localização das rainhas durante o voo nupcial.
Se você está pensando que vida
boa têm esses zangões, pois não precisam trabalhar mesmo sendo mais fortes e
maiores, não fazem nada na colmeia a não ser fecundar a rainha, espere até ler
isso: durante o acasalamento, o órgão genital do zangão fica preso no corpo da
rainha e ele acaba morrendo!!
Comunicação entre as abelhas
As abelhas se comunicam através
de toques, movimentos, sons e cheiros. Por exemplo, quando uma abelha quer
informar às suas companheiras de colmeia sobre uma fonte rica em néctar ou pólen encontrada
nas proximidades da colmeia, ela inicia uma dança circular.
Esse tipo de dança indica que a
fonte de alimento encontra-se próxima, a menos de 100 metros da colmeia, mas
não indica qual direção a tomar. No entanto, o cheiro específico do pólen
grudado no corpo da abelha que dançou para suas companheiras as informa sobre a
planta visitada. Assim, elas podem procurar pela planta perto da colmeia.
Já quando a fonte de alimento
encontra-se a mais de 100 metros de distância da colmeia, as abelhas
utilizam-se de outro tipo de dança, a "dança do requebrado". Isso
mesmo, a abelha requebra para informar a direção e a distância entre a colmeia
e a fonte de alimento. A distância é ensinada pela abelha dançarina através do
número de vibrações (requebrados) realizadas e pela intensidade do som emitido
durante a dança. Quanto menor a distância entre a colmeia e a fonte, maior o
numero de vibrações. A direção é informada pela relação da posição da dançarina
com a posição do sol.
As abelhas endêmicas do Brasil não possuem ferrão.
Veja mais fotos enviadas pela aluna Silvana do 2o ano EJA Pedro Magalhães em http://meubioblog.blogspot.com.br/p/imagens.html.
Obs.: as palavras colmeia, geleia e ideia perderam seus acentos por serem paroxítonas com ditongos ditongos abertos.
Um comentário:
ulisses achei uma reportagem muito boa, falando de um raro animal, da espécie Octopuses.http://canalazultv.ig.com.br/redeambiente/novidade.asp?id_CON=184
alef cesar 2C
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