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Ulisses A. Natividade, Pedagogo, Biólogo,Professor de Ciências, Biologia e Física.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O inesperado pode acontecer

EUA autorizam segunda empresa a testar células-tronco em humanos

Cell Technology vai testar tratamento de forma progressiva de cegueira.
No mês passado, a Geron obteve sinal verde do governo para experimentos.

Da Reuters
              Uma empresa norte-americana anunciou nesta segunda-feira (22) que recebeu autorização da FDA (agência reguladora de medicamentos e alimentos) para testar células-tronco embrionárias em pacientes com distrofia macular de Stargardt, uma forma progressiva de cegueira.


              É a segunda vez que os EUA autorizam testes com células-tronco embrionárias em humanos. A empresa Advanced Cell Technology disse que vai testar o tratamento em 12 pacientes.
              No mês passado, a Geron Corp. recebeu o primeiro voluntário para uma experiência com o uso de células-tronco em pessoas com lesão grave de coluna.
Células-tronco são uma espécie de "livro de receitas" do organismo, capaz de dar origem a qualquer tipo de tecido do organismo. Elas são mais abundantes em embriões, e cientistas afirmam que novas técnicas podem levar à cura de diversas doenças e lesões.
              Mas muitos se opõem às pesquisas por envolverem a destruição de embriões humanos.
No ano passado, o governo dos EUA revogou as restrições que existiam ao uso de verbas federais para essas pesquisas, mas o assunto é objeto de uma disputa judicial.
              A distrofia macular de Stargardt normalmente se manifesta antes dos 20 anos de idade e causa degeneração do epitélio pigmentado da retina. Atualmente, não existe tratamento.

Desafio:

Quais as vantagens da célula-tronco embrionária em relação à célula-tronco adulta?

Brasil

             Em 2008 a ciência brasileira obteve a primeira linhagem de células-tronco embrionárias humanas. O avanço inédito foi obtido por pesquisadores do Instituto de Biociências da Universidade de São paulo.
             O sucesso foi uma combinação de muito suor e alguma audácia por parte do grupo liderado por Lygia da Veiga Pereira, uma vez que a liberação definitiva para a produção de células-tronco embrionárias humanas só veio com a decisão do Supremo Tribunal Federal, em maio de 2008, que julgou improcedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a Lei de Biossegurança, que havia sido aprovada pelo Congresso em 2005.
             Se o grupo tivesse começado as pesquisas apenas após o julgamento no Supremo, não teria sido possível avançar tão depressa. “Na verdade, em 2005 as pesquisas haviam sido liberadas. A existência da ação de inconstitucionalidade não proibia. Essa foi a minha interpretação”, conta Pereira.
Ela usou como argumento a aprovação de seu projeto  pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.
Mas nem tudo foram flores. Por conta da insegurança jurídica, houve gente no grupo de Pereira que teve a bolsa de estudos negada pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), que temia uma proibição mais adiante. Mesmo assim, com o auxílio de verbas federais e de instituições privadas, o grupo prosseguiu.
             E, cerca de três meses atrás, após 35 tentativas, os cientistas conseguiram extrair a primeira linhagem estável de células-tronco a partir de um embrião. Desde então, os pesquisadores passaram a multiplicar essas células. Finalmente, algumas semanas atrás, conseguiram determinar que as células obtidas eram pluripotentes — podiam se transformar em qualquer tipo de tecido.
É exatamente por isso que as células-tronco embrionárias são tão cobiçadas. Agindo como curingas celulares, elas são teoricamente capazes de se transformar em qualquer tipo de célula que existe no corpo humano. Por isso há a esperança de que possam, no futuro, ser aplicadas em tratamentos de doenças hoje incuráveis, restabelecendo a saúde a órgãos ou tecidos danificados. Entre as muitas enfermidades que poderão um dia ser combatidas com terapia celular estão diabetes, mal de Parkinson e problemas cardíacos.

Quem é Bella?

Pedimos a aluna Bella que se identifique, informando nome completo, turma e escola.

Atenciosamente.