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Ulisses A. Natividade, Pedagogo, Biólogo,Professor de Ciências, Biologia e Física.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Menor espécie de sapo do Brasil é registrada no ES

A descoberta foi feita na região de Serra das Torres, em Atílio Vivacqua.
Espécie mede entre 7 e10 milímetros de comprimentro.
Amanda Monteiro  G1 ES

A menor espécie de sapo do Brasil, e segunda do Hemisfério Sul, foi encontrada pela primeira vez no Espírito Santo, na região conhecida como Serra das Torres, em Atílio Vivacqua, no Sul do estado, e registrada pela pesquisadora do Programa de doutorado em Ecologia e Evolução da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Jane de Oliveira. O animal raro, já visto na Mata Atlântica carioca, fará parte de uma publicação cientifica em abril.
O menor sapo do Brasil mede entre entre 7 e10 milímetros de comprimentro (Foto: Renata Pagotto/ Divulgação)
Segundo a pesquisadora, a espécie mede entre 7 e10 milímetros de comprimento, ou seja, o sapo caberia com sobra em uma moeda de cinco centavos. “Durante o curso de Mestrado, eu e a minha equipe encontramos uma espécie de anfíbio, o Brachycephalus didactylus, um morador do chão das florestas, que é possivelmente o menor animal vertebrado do Brasil e um dos menores do mundo”, conta.
Feliz com a descoberta, Jane de Oliveira chama a atenção para a importância doEspírito Santo para a ciência nacional. “Fazer o registro de uma espécie, com a ecologia ainda praticamente desconhecida para a ciência, no Espírito Santo, mostra o quanto este estado é importante biologicamente. Uma área devastada pode ser sinônimo da perda de dezenas de espécies, desconhecidas neste estado e mesmo para a ciência”, diz a pesquisadora.
Jane afirma que a espécie era conhecida apenas no Rio de Janeiro. "Este foi o primeiro registro dele fora do estado. É possível que a espécie exista também em outras localidades do Espírito Santo, porém a visualização destes sapos é muito difícil. É um animal minúsculo, de coloração idêntica às folhas mortas caídas no chão da mata, de movimentos lentos e que entra em atividade apenas durante a noite”, diz a pesquisadora.
A visualização destes sapos é muito difícil porque, além de minúsculos, eles têm coloração idêntica às folhas (Foto: Renata Pagotto/ Divulgação)
Com uma adaptação curiosa entre os anfíbios, a espécie - que também é conhecida como sapo Pulga - sobrevive confortavelmente com a umidade das folhas. “É um animal com uma adaptação muito interessante. Ele sofreu redução no número de falanges e no número de dedos  apresentando apenas o equivalente ao nosso dedo médio. Além disso ele não vive em ambientes com água, como a maioria, para ele basta a umidade existente entre as folhas caídas”, afirma.

Reportagem sugerida por Lucas Tadeu 2o ano C - ROCA

Desafio: Este animal é muito interessante em sua evolução e adaptação ao ambiente, isto inclui sua forma de respiração durante as fases de sua vida - trata-se de um anfíbio. Responda quais os tipos de processos respiratórios ele apresenta e suas respectivas fases.