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Ulisses A. Natividade, Pedagogo, Biólogo,Professor de Ciências, Biologia e Física.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Austríaco saltará de paraquedas da estratosfera para quebrar barreira do som

      O que acontece ao corpo humano quando lançado em queda livre da atmosfera? O aventureiro que se submeter a essa experiência sobreviverá à velocidade do som? Estas perguntas serão respondidas quando um praticante de esportes radicais se atirar, de um balão aeroestático, a 36 km de altitude, afirmaram nesta terça-feira os organizadores da façanha.
      O adepto de esportes radicais austríaco Felix Baumgartner se propõe a "saltar de um balão que, na estratosfera, chegará a uma altitude de 36.000 metros. O salto será em queda livre e representará um recorde mundial", anunciou a equipe que organiza a aventura, em sua página na internet.


      Baumgartner, de 41 anos, já bateu outros recordes mundiais de queda livre: ele saltou da torre financeira T101 de Taipé (Taiwan) e do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Mas agora, sua meta é bater outros quatro recordes mundiais.
      Ele quer fazer o voo em balão mais alto da história (36.576 metros de altitude), a queda livre do ponto mais alto e a queda livre mais longa (estima-se que vá durar 5 minutos e 30 segundos).
      Além disso, se for bem sucedido, será a primeira pessoa a romper a velocidade do som em queda livre. O salto será realizado este ano em Roswell, Novo México (sul dos EUA), embora não tenha sido divulgada a data exata, segundo o texto da "Red Bull Stratos", uma sociedade entre a fabricante de energéticos Red Bull e o próprio atleta para levar o projeto adiante.
      Quando Baumgartner se atirar nos limites do espaço, atingirá a velocidade do som devido à falta de ar, mas à medida que se aproximar da Terra, a atmosfera freará sua queda e três paraquedas deverão garantir uma boa aterrissagem no mesmo local de onde partiu.
      O diretor médico do projeto Red Bull Stratos, doutor Jonathan Clark, afirma que a missão será explorar os efeitos da aceleração até a velocidade do som nos humanos. "Até agora ninguém chegou à velocidade supersônica prescindindo de qualquer tipo de nave ou avião", afirmou.
"A equipe médica do Red Bull Stratos está super ansiosa em saber o que vai acontecer com o corpo de Felix na queda. O ser humano terá capacidade de sobreviver a uma queda livre em velocidade supersônica sem uma nave?", se questionam os organizadores.
    Responder a esta pergunta, dizem, pode ser útil para os pilotos militares, para os astronautas que precisarem sair de uma nave acidentada e, inclusive, para o turismo espacial.

AFP - Agence France-Presse

Desafio:
Responda qual o valor da velocidade do som e comente a frase: "quando estamos sentados em classe estamos nos movendo a uma velocidade maior que a do som".

Vocês escolheram o melhor.



Este clipe com a participação de Rihanna foi o eleito da semana.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Partenogênese

partenogênese, também chamada partogênese, é um processo de crescimento e desenvolvimento de um embrião sem que ocorra a fertilização, ou seja, ocorre por reprodução assexuada. Ocorre com fêmeas que apresentam a capacidade de procriar sem que haja um parceiro sexual, havendo a participação apenas do gameta feminino.

Jararaca que realizou partenogênese em zoo de Campinas.

Este fenômeno acontece naturalmente em certas plantas, seres invertebrados (como pulgas de água, abelhas, escorpiões entre outros) e vertebrados (como lagartos, cobras, salamandras, alguns peixes).

Escorpião e seus filhotes sobres suas costas.

Os seres que se reproduzem desta maneira geralmente estão relacionados à ambientes isolados, como ilhas oceânicas. Contudo, geralmente a partenogênese é apenas uma possibilidade de forma reprodutiva, sendo que a reprodução sexuada (com a participação do gameta masculino) é a mais comum. Esta intercalação pode ocorrer como resposta da pressão ambiental.

Nas abelhas este processo ocorre para a produção de zangões.


Neste grupo as rainhas saem para o acasalamento uma única vez e neste dia elas se enche de sêmen, que fica reservado em uma bolsa chamada espermateca, e fundam uma nova colmeia. Quando a rainha colocar ovos fecundados e alimentar suas larvas com mel cresceram operarias; se alimentar com geleia real cresceram novas rainhas. Mas, se o óvulo não for fecundado, o ovo eclode uma larva que cresce como zangão e este é também haploide.

Muitos outros animais, como o pulgão das videiras, o Bombyx mori (mariposa que, na fase de larva, é conhecida como bicho da seda) e a dáfnia ou pulga d’água realizam em certas circunstâncias, naturalmente, a partenogênese.

Pulga da água.

Ocasionalmente, em certos animais, como a mosca Myastor metraloa, as larvas conseguem produzir precocemente seus óvulos, os quais logo a seguir, evoluem partenogeneticamente, originando novas larvas. Essa partenogênese na fase larvária recebe o nome de pedogênese.

Desafio:
Alguns animais realizam outro processo reprodutivo muito estranho. Trata-se da troca de sexo em um estágio da vida. Qual o nome deste processo? O que leva a sua ocorrência? Cite três espécies que realizam este fenômeno.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Nasce 1º bebê brasileiro selecionado geneticamente


          Nasceu sábado passado o primeiro bebê brasileiro selecionado geneticamente em laboratório de modo a não carregar genes doentes e ser totalmente compatível com a irmã - que sofre de talassemia major, uma doença rara do sangue que, se não for tratada corretamente, pode levar à morte. Maria Clara Reginato Cunha, de apenas 4 dias, nasceu no Hospital São Luiz para salvar a vida de Maria Vitória, que tem 5 anos e convive com transfusões sanguíneas a cada três semanas e toma uma medicação diária para reduzir o ferro no organismo desde os 5 meses.

Maria Vitória Reginato Cunha e sua irmã Maria Clara, de apenas 4 dias
          Nos pacientes com talassemia major - a mais grave e a que realmente precisa de tratamento -, a medula óssea produz menos glóbulos vermelhos e, consequentemente, não consegue fabricar sangue na frequência necessária, podendo causar anemias graves. No Brasil, são pouco mais de 700 pessoas com a doença.

Selecionar embriões saudáveis para tentar salvar a vida de outro filho doente não é novidade - esse procedimento é feito no mundo todo desde a década de 1990. A novidade, neste caso, é que além de não carregar o gene da talassemia major, o embrião selecionado (Maria Clara) também é 100% compatível com Maria Vitória, o que vai facilitar a realização de um transplante de sangue de cordão umbilical.

Segundo o geneticista Ciro Dresh Martinhago, a técnica usada para identificar os genes doentes e também a possível compatibilidade é a mesma - de biologia molecular -, mas exige mais conhecimento específico no caso de analisar a compatibilidade. “A gente coleta uma única célula do embrião para fazer a análise molecular. Ao todo, verificamos 11 regiões do DNA da célula, sendo 2 relacionadas ao gene alterado e 9 relacionadas à compatibilidade, que é mais complexa”, explica o médico, diretor da RDO Diagnósticos e responsável pela análise genética.

De acordo com ele, as chances de um casal gerar embriões que sejam compatíveis e não carreguem o gene doente são de apenas 18% - daí a importância da ciência nesses casos. Além disso, a dificuldade de realizar a técnica e a falta de profissionais experientes nessa área são alguns dos motivos que fazem o método ser pouco usado. O primeiro caso de seleção de embrião 100% compatível no mundo aconteceu em 2004. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte:
AE

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Divulgada primeira imagem de um tubarão sendo engolido por outro

Primeiro registro de um tubarão comendo outro


O tubarão tapede engole a cabeça do tubarão menor

          Nem os tubarões estão a salvo de... tubarões. Pela primeira vez na história, cientistas registraram o grande predador do mar comendo um ser da sua própria espécie. As fotos mostram um tipo de tubarão tapete mastigando uma cabeça de um tubarão menor, graças a sua notável capacidade de deslocar a mandíbula.

      Segundo informações do "Mail Online", Os especialistas do Centro de Conselho Australiano de Pesquisas de Excelência de Estudos de Recifes de Coral descobriram que os tubarões comiam outros tubarões depois de encontrar restos nos estômagos dos tubarões tapete. Mas é a primeira vez que o processo foi fotografado em ação
Fonte: Extra on line

             Na reportagem acima existe um erro. Usando seus conhecimentos de biologia, descubra-o e comente-o.